quinta-feira, 7 de abril de 2011

Dor


Dentro do meu peito arde
A verdadeira dor de conhecer
Toda incerteza do mundo
E nada poder fazer.

Injúrias, mentiras, ilusões,
Semicírculos que andamos,
Vertigem do meio dia
Solidão amanhecida.

Perco-me na cegueira diurna,
Encontro-me na energia da alma
Dói-me a imaginação abstrata
Nascida e perdida no obscuro
Cais de uma saudade paralisada.

Não me peçam para ver a angústia!
Tenho os olhos que não veem
Antecipação, tristeza, coisa nenhuma,
Renovo a minha vida ao clarão da lua,
Bebo do amor a felicidade nua.

Autora: Márcia Rocha

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