quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Poemínimo

Será apenas
tristeza,
sentimento que
me impede de
apreciar a
beleza?

Meu Clube da Esquina

Não, eu não fiz parte do conhecidíssimo Clube da Esquina dos mineiros Milton Nascimento, Lô Borges, Wagner Tiso e outros mais. Mas gostaria muito de ter feito feito parte daquela turma de sonhadores e talentosos músicos e compositores, porém, na minha adolescência em Guaçuí nós tinhamos o Monumento da Praça da Matriz que era como se fosse o nosso Clube...
Nós nos reuníamos quase todas as noites com nossos violões para tentar arrancar daquela velhas cordas de aço algumas toscas composições e, acreditem, conseguíamos fazer músicas de qualidade razoável.
Era só começar a anoitecer que iam chegando um a um e, aos poucos começávamos a mostrar alguma melodia sem letra ou letra sem melodia que um ou outro se imcumbia de ir juntando sons, acordes, palavras e versos...
Daí por diante era só cantar, corrigindo alguma palavra ou frase que não rimava bem ou que não estava dentro do contexto apresentado, mas era música, a NOSSA música!
Tempo dos Festivais, quase todas as cidades vizinhas tinha o seu, Carangola, Bom Jesus, Alegre, Itaperuna, Guaçuí também tinha e eram apresentados no Cine Eden(ainda existe?) ou no atual Teatro Fernando Torres... Festivais com o único propósito de descobrir novos talentos, sem o interesse comercial e financeiro de hoje, vide o Festival de Alegre, alguém sabe o nome do vencedor deste ano?
Com certeza não, mas sabem quais foram os artistas que se apresentaram!
Já tem algum tempo que não vou à Guaçuí, mas imagino que os jovens atuais já não se reúnam no Monumento da Praça da Matriz com seus amigos e violões para produzir pequenas maravilhas como nós produzíamos, para nosso deleite e das garotas que conosco participavam...
Esse era o meu Clube da Esquina!

sábado, 14 de novembro de 2009

Poemínimo

Parece chegada a hora
não quero ir embora
não nesse momento,
não agora...

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

A Queda

Vinte anos se passaram e nós nem nos demos conta ...
Aquele marco absurdo e onipresente que simbolizava a separação do capitalismo e do comunismo, o famigerado muro de Berlim foi posto abaixo diante dos olhos estarrecidos porém alegres de todo o mundo. Quantas pessoas foram assassinadas pelas balas dos fuzis dos alemães orientais, quantas vidas poderiam ter sido poupadas não fosse a estupidez das classes dominantes, visando impor idéias já ultrapassadas de um totalitarismo estúpido e corrompido... Sim, meus amigos, a expressão máxima da ignorancia humana foi derrubada a golpes de picaretas e marretas, marcando o fim de uma era que já ia tarde, a Cortina de Ferro deixou de existir naquele dia 9 de novembro porque ninguém mais suportava aquilo, já foi tarde!